TRADUTOR (TRANSLATE)

REFLEXÕES

"A EXPEDIÇÃO AMÉRICA'S"

Uma pena que seja tão difícil descrever realmente o que sentimos, percebemos e vivenciamos durante uma longa viagem de moto, porém, tentaremos descrever esta árdua missão. Imagine ...
A imensidão do deserto, a altura das montanhas, o frio e o calor, as chuvas e os dias escaldantes, os ventos, a tempestade de areia, a cordilheira, o mar do caribe, o olhar das crianças nos bancos traseiros dos carros, a Route 66, os barulhos das nossas motocicletas, as lembranças do passado, a clareza com que passamos a ver as nossas vida, a sensação de velocidade e de total mobilidade, enfim, longas Viagens de Motocicletas conspiram para que você analise o que realmente importa em sua vida. Você refletiu sobre o que realmente importa na sua vida?
Pense bem sobre isso!!!
...................................................................................................................................................................

Conclusões & Reflexões...

A nossa paixão por duas rodas vem desde o tempo de criança, com as bicicletas. Temos guardado na memória a nítida imagem de como aprendemos a andar de bike, primeiro tira-se uma rodinha, com o aprimoramento da técnica e do equilibrio tira-se a do outro lado e pronto estamos livres para iniciar as primeiras manobras que nos proporcionam enorme prazer.
Depois veio a mobilete e consequentemente a tão sonhada e desejada motocicleta... Identificaram-se com o nosso passado, foi igual ao seu? Boas lembranças... Mas, vamos continuar ....

..................................................................................................................................................................

AVENTURA OU VIAGEM DE LONGA DISTÂNCIA

Para quem pretende fazer uma longa viagem ou aventura de moto para nós existem varias dificuldades, entre todas, citamos estas três como cruciais:
1.ª - PRIMEIRA - encontrar a parceria ideal, isto é, outros motociclistas com a mesma motivação e interesse, com o mesmo periodo de tempo livre, tipos de motos semelhantes, e a mesma disposição para enfrentar dificuldades e imprevistos durante o trajeto, além de respeitar a vontade dos parceiros também.
2.ª - SEGUNDA - realizar todo o roteiro em conjunto, obter mapas, relacionar os pontos turísticos a serem visitados, conhecer o tipo de estrada (terra, ripio, asfalto, areia, etc...) registrar tudo no GPS, e o mais importante, devido a contratempos durante a viagem estar disposto a mudar o planejamento conforme a necessidade efetuando inclusive cortes!!
3.ª - TERCEIRA - para quem chega a uma cidade após um dia inteiro de viagem é conseguir hotel. No nosso caso a dificuldade aumenta, porque sempre queriamos bom e barato... A viagem é longa, então a econômia é muito importante para o viajante chegar ao seu objetivo.. Diversas vezes é necessário entrar e sair de varios hotéis até encontrar um que atenda nossas necessidades, extremamente estressante, pode causar conflitos no grupo ou na parceria por todos estarem cansados, minha dica.. relaxe e veja estas negociações como um outro objetivo a ser conquistado!!
E por ai vai.... dificuldades sempre existem, o convivio com outras pessoas por 1 dia é uma situação, por 3 dias outra, por 07 dias completamente diferente, imagine por mais de 30 dias, "o bixo pega"! Saber respeitar e ouvir resolve praticamente todos os problemas!

...................................................................................................................................................................
VIAJAR DE MOTOCICLETA

Porque Viajar de Motocicleta?

Um carinha qualquer acorda pela manhã, liga a sua moto e fica 6-8-10-12 horas em sua moto. Roda de 600 km a mais de 1.200 km em um único dia, quando volta para casa não tem muito que contar sobre onde parou, o que comeu e o que conheceu. E dentro da sua cabeça só um pensamento: eu daria tudo para estender 1.000 vezes esse dia, para acordar todos os dias fazendo exatamente a mesma coisa. Só isso! Alguns de vocês podem não entender isso que escrevi acima, mas tenho certeza que tem um monte de gente que sabe exatamente o que significa isso!! Para algumas pessoas eu poderia tentar descrever o que sinto por dezenas ou centenas de horas, poderia dar milhares de motivos e certamente não entenderiam!!


Mesmo assim vou tentar descrever ou dar alguns motivos para mudar pensamentos e tentar fazer vocês entenderem! Para mim, defender meus ideais motociclísticos é como uma missão, portanto vamos lá ... 


Quando alguém compara a tecnologia, a potência, o peso, o tamanho e a utilidade de um carro ao de uma moto de cilindrada alta, fica abismado como podem custar a mesma coisa. Como pode uma moto custar a mesma coisa que um carro que te protege da chuva, do vento, do sol, de batidas, de assaltos, leva 4 pessoas, transporta compras e etc? Mas... quando outra pessoa vê a sensação de liberdade, a aceleração, fazer uma curva, o prazer e o estilo, então, ao contrário, fica abismado como um carro tão sem graça pode custar tanto quanto uma maravilha em duas rodas que pode ser a expressão de uma vida. Eu posso não estar convencendo vocês, mas..., por pior que seja do ponto de vista financeiro, eu não consigo achar alto o preço da moto. Quando eu fico imaginando como a minha vida seria sem graça com um carro, acho que a moto custa é pouco!


Pode até ser coisa de maluco, mas eu tenho o costume de conversar com a minha moto durante as viagens. Conversa mesmo, nos dois sentidos! Bem, ouvir a moto acho que é até natural. Todo motociclista fica prestando atenção no que a moto está dizendo. Se está com alguma peça batendo ou soltando, se está com o motor engasgando ou com um ronco diferente. Mas, além de ouvir, eu também tenho o costume de falar com ela, pois é, falo com minha moto! Falo com ela mesmo, literalmente!! Converso sobre o nosso destino do dia, mostro algum lugar bonito no horizonte, conto uma história sem importância, e por mais louco ou maluco que possa parecer até dou um tapinha no tanque dela depois que conseguimos passar por algum desafio. Dependendo do dia, até faço uma cantoria para ela.


Um psicanalista diria que estou fazendo uma projeção (ou seria uma transferência?), que no fundo eu estou falando com o meu eu interior. Um lógico diria que estou sendo irracional, pois a motocicleta não tem sensores de som. Um religioso diria que estou falando com algum "Deus da Ordem", pedindo proteção contra o caos. Talvez o motociclismo seja a procura da união da ordem (projeto mecânico) e do caos (a vida com seus riscos e acasos). Não o domínio de um sobre o outro, mas a união mesmo. E eu, que não vejo as "quebras", as "panes", digamos assim, o momento que a motoca precisa "repousar", como eventos necessariamente ruins e também não tenho nada contra o caos ou a ordem, não teria nada a pedir. Só vou conversando mesmo com a minha motoca, como se fosse uma velha amiga…


É claro que andar de moto tem um lado bom e outro ruim. Se fosse só bom, todos andariam; se fosse só ruim, não venderiam nem uma moto sequer. O lado ruim é fácil falar. Todo motociclista ouve a lista todos os dias: a moto é perigosa, barulhenta, de baixo poder de revenda, fácil de ser roubada, pouca capacidade de carga, traz consigo o estigma da marginalidade e inevitavelmente suja os seus passageiros. Concordo com tudo. Mas a questão é que as vantagens superam os pontos negativos. O ponto mais fácil de rebater é esse negócio de que você se suja muito quando anda de moto. Ou então, que tem que ficar colocando e tirando a capa toda vez que muda o clima. Andar de moto é como fazer amor: você tem que tirar a roupa para depois colocar de novo, fica todo suado, cansado e sujo. Mas vale a pena! Sempre vale a pena!!!!
Sei muito bem que para algumas pessoas não vale a pena andar de moto. Não quero convencer ninguém. Só quero dizer porque eu ando de moto. A razão mais pragmática da moto é a acessibilidade. Você estaciona em qualquer lugar, anda na terra, em buracos e no meio do trânsito. Vai para lugares onde os carros não vão. Vai até pertinho do mar, sobe em montanhas e entra no quintal das pessoas para tomar água. Mas acho que há coisas bem mais importantes que isso. No silêncio do seu capacete, você fica em contato com o seu mundo interior. Sozinho na estrada, tornando-se irreconhecível pela vestimenta, não há nada a provar para ninguém. Você pode rir sozinho, cantar desafinado, gritar, pensar nas mais loucas fantasias ou, acima de tudo, aprender a conviver com você. Lá não há como se proteger de você mesmo usando estímulos externos como a TV, a companhia de outras pessoas ou o trabalho incessante. É você e você, é você com você mesmo, goste do que está vendo ou não


A moto é o local onde você também tem um contato muito forte com o mundo externo. Mas não o mundo artificial da sociedade, com suas cobranças e expectativas. O piloto tem contato com o vento, os raios solares, a visão do horizonte, o cheiro do mato, o calor do asfalto, com as forças da gravidade e da inércia. Essa experiência direta com o mundo real, junto com o contato com o eu verdadeiro, é que faz com que a experiência de andar de moto seja viciante. O que pode ser perigoso. Andar de moto não deve ser usado para escapar do mundo do dia-a-dia. Andar de moto tem que ser um aprendizado para mudar o mundo. Isso tanto através do autoconhecimento, quanto da visão do mundo real, sem os filtros sociais.


Tem um outro aspecto de andar de moto que me traz certo prazer, mas que às vezes acho ser um pouco doentio. É que andar de moto, arriscando a sua vida, com uma roupa toda diferente, certamente destaca você das outras pessoas. Por bem ou por mal. Você se sente diferente sendo um motociclista. Penso que esse sentimento tem que ser muito bem trabalhado. Se você usa essa imagem de motociclista para humildemente inspirar as outras pessoas a darem mais valor para o que realmente importa, então tudo bem. Mas se essa imagem é usada para desprezar os outros, amedrontar, afastar, diferenciar ou rebaixar, então tudo vai por água abaixo. Se o motociclismo for usado como símbolo da rebeldia, algo vai errado. Se for usado como símbolo da liberdade – liberdade até para não gostar de motos -, então estamos no caminho certo. Rebeldia nem sempre é a mesma coisa que liberdade, embora tente usar essa roupagem. Algumas pessoas – seja no motociclismo ou fora dele -, usam a imagem da rebeldia para defender as guerras, o preconceito, o ódio, a discriminação, a imutabilidade da hierarquia social, o seguimento cego às regras, a violência, a ignorância e o crime. São rebeldes extremamente conservadores. Tenha cuidado com essa armadilha!


Uma grande diferença entre pilotar uma moto e dirigir um automóvel é o nível de atenção despendido. Para andar de moto seus olhos precisam ficar sempre atentos, vasculhando todos os cantos, antecipando o movimento dos outros. Seu corpo, flexível, precisa estar sempre preparado para as manobras. Já em um carro você pode andar com o corpo relaxado e com uma atenção principal voltada para frente. Essa grande atenção na moto faz com que você canse mais rápido, é certo. Mas por outro lado, como boa parte do pensamento é usado na pilotagem, sua mente tem que se livrar daqueles pensamentos espúrios. Sabe quando você está dirigindo um carro, mas fica pensando nas contas a pagar, na briga com o chefe e com a agenda do dia seguinte? Em cima da moto você não consegue fazer isso. O que resta do seu pensamento vai para coisas realmente importantes: seus sentimentos naquele momento, uma boa lembrança, a observação de uma pessoa interessante na beira da estrada, uma poesia ou uma música. Interessante como a falta de alguma coisa faz você usá-la com mais sabedoria. Sobrando só um pouquinho da sua mente, essa parte é usada para o que realmente importa.


Agora vou para as questões filosóficas do motociclismo. Quem anda de moto tem uma relação muito mais direta com a própria mortalidade. Cada dia, cada vez que você sobe na sua moto, você está dizendo para si mesmo: eu sei que posso morrer, mas também sei que vale a pena viver. Quando você está em sua moto, você aprende pouco a pouco a sempre pensar quando vale – ou não vale – a pena tomar riscos. Não são todos os riscos que valem a pena: costurar no trânsito, bebida, excesso de velocidade, empinar a moto e outras atitudes, são formas de suicídio. Penso que só pessoas desesperadas com a vida têm comportamento tão arriscado. Mas, por outro lado, vale a pena arriscar uma queda para sentir o vento, o sol, as forças da natureza em ação e o contato com o eu verdadeiro. Acho que quem anda de moto consegue mais facilmente tanto aceitar que a morte é inevitável quanto viver plenamente enquanto ela não chega.


Quem anda de moto – embora este argumento valha para qualquer viajante – também tem que ter uma relação muito saudável com a inevitável decadência das coisas e com o acaso. O tempo todo você sabe que sua moto pode quebrar, que pode furar um pneu ou que você pode se perder. Quem fica estressado com isso simplesmente tem que desistir de andar de moto, pois essas coisas acontecem o tempo todo. Mas quando você aceita, então sim a viagem fica muito mais rica. Imprevistos são oportunidades para você aprender mais sobre a mecânica da moto, para usar o seu conhecimento, para conhecer pessoas ou, mais importante ainda, aprender a confiar nelas.


Até agora falei só sobre andar sozinho de moto. Mas andar com outras pessoas também é recompensador. A intimidade com a sua mulher agarrada em você, a confiança mútua necessária para jogarem-se nas curvas, o sentimento de vitória depois de um trecho cansativo, sentir a "bunda" latejar depois de rodar mais de 1.000km as histórias que vão contar juntos e as sensações durante a viagem, tudo isso fortalece a união. Mas, além disso, andar de moto permite que cada um tenha a sua individualidade em companhia do outro. Cada um tem os seus próprios pensamentos, seus próprios valores, embaixo do capacete. Sem medo de magoar o outro ou de ser censurado. A mente vaga entre a mais completa independência e a mais total união representada pelo contato dos corpos. Assim devem ser as uniões: dois seres completamente independentes, com pensamentos próprios, mas caminhando juntos.


Outro jeito de andar de moto é com um grupo de amigos, cada um em sua moto. Nesses grupos as pessoas não são divididas pelo emprego, educação ou posição social. O único interesse é andar de moto. Isso não significa que todos motociclistas sejam amigos. Mas permite que você encontre pessoas com os mesmos valores que você, mesmo que em uma situação de vida completamente diferente. Elimina as máscaras.

Infelizmente, embora os motociclistas não sejam divididos diretamente pelo seu papel social, são pelo tipo e cilindrada de moto. Isso tem uma razão prática, pois motos muito diferentes não conseguem andar juntas. Mas o principal ainda é a distinção econômica. Algumas pessoas usam a desculpa de uma moto com cilindrada diferente para menosprezar os outros. Isso é muito ruim. Espero que com o tempo essa separação vá diminuindo e que o único motivo dos agrupamentos sejam os valores compartilhados.

Da mesma forma que andar sozinho pode ser difícil para quem não consegue ter um contato consigo mesmo, andar em grupo pode ser um grande desafio para quem é muito individualista, muitas vezes existe a irritação por causa da velocidade e da prisão na escolha do caminho a ser trilhado entre outros. Mas também tenho imenso prazer por conviver com novos amigos, conhecer novas visões de mundo e compartilhar minhas alegrias sobre a moto com outras pessoas.

Quando você está em cima da sua moto em uma curva perfeita, com o vento perfeito, com a velocidade perfeita e com a iluminação perfeita, é como se o tempo parasse e você se sentisse completo. Esse tipo de sensação faz com que você comece a pensar de porque a vida toda não pode ser assim: plena.


Ainda bem que com o tempo você começa a perceber que pode ser sim. Você consegue reproduzir esses momentos de plenitude quando dá o bom-dia para a sua mulher e sua familia, quando percebe que seu filho deu mais um passo rumo a uma vida de realizações reais, quando voce espia seu filho olhando maravilhado para um pássaro que milagrosamente passa pela janela, quando sente o sorriso de uma pessoa que vc ajudou de alguma forma, quando lê um e-mail de alguém agradecendo pelo que vc transmitiu..
E é isso....

Este texto foi extraido do site Equilibrio em Duas Rodas - autor Fabio Magnani.


     Saudações á todos....

Marcelo Santos



...................................................................................................................................................................

AMÉRICA - UMA AVENTURA DE PÓLO A PÓLO

A soma de todas as nossas Expedição denominamos “A AMÉRICA, uma aventura de Pólo a Pólo”. São Expedições que pretende ligar o ponto mais a Norte do Continente Americano, Prudoe Bay no Alaska, ao Ponto mais a Sul do Continente Americano, Ushuaia na Argentina, o ponto mais a Oeste da nossa América ao seu ponto mais Leste. Esta somatória de viagens serão realizadas em diversas motos, em diversas épocas e em diversas etapas com o objetivo de cumprir o máximo de trajeto por terra. O filósofo Aristóteles foi o primeiro a sugerir uma divisão da terra com base nas diversas condições climáticas determinadas pela latitude. Já por essa altura era clara a grande variedade de ambientes que caracterizavam as diversas regiões do nosso planeta. Hoje as diferenças são ainda mais óbvias, mais do que condições climáticas distintas, as várias latitudes tem uma enorme diversidade sociocultural provocada por milênios de adaptação e séculos de influências entre povos de regiões diferentes. De sociedades tecnologicamente avançadas na América do norte, passando por miscelâneas culturais como na América Latina, até as sociedades tribais na América do Sul, na Amazônia, estas Expedições somadas serão confrontadas com uma variedade incrível de ambientes e culturas que tornarão este projeto uma experiência única, numa rota na América que atravessa de Norte a Sul e de Leste a Oeste, do Oceano Pacífico ao Oceano Atlântico.

Nenhum destino é inatingível. Nenhuma viagem é impossível...

"A experiência  foi ensinando que não é a moto que faz a viagem, somos nós. Se no inicio das minhas expedições eu achava essencial ter uma moto super equipada para fazer este tipo de viagens, não demorei muito a perceber que qualquer uma serve...
Aliás quanto mais simples melhor! "

Expedição América's

________________________________________________________________________

8 comentários:

  1. Graças a DEUS existem pessoas como vcs, para dar realmente um sentido a ser motociclista.

    Parabens pela viagem e pelo relato, nos encontramos em alguma estrada.

    ResponderExcluir
  2. Marcelo e Equipe

    Desejo-lhes muita sorte pelos vossos caminhos.

    Grande abraço.

    Robinson

    ResponderExcluir
  3. Grande Marcelo!
    Vc me animou muito. Eu vou. Só preciso ajustar uns pequenos detalhes que me darão sustentação.
    Viva à vida!
    Um forte abraço e muita felicidade nas estradas desta Vida!
    Milton Dallegrave

    ResponderExcluir
  4. Caramba, gostei demais do artigo sobre Viajar de Motocicleta, é um sonho que ainda um dia irei realizar, não sei quando, pois não tenho moto e nem condição financeira para tal, devido a uma serie de infortunios....mas, realmente que ler oartigo e não se sentir motivado para viajar de motocicleta, dessita, afinal não será para ele este tipo de viagem.. Parabéns.

    ResponderExcluir
  5. Parabéns irmão essa e a pegada de um grande motociclista, tudo de bom para você

    ResponderExcluir